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Investir ou não investir em marketing digital durante a crise econômica?

Fizzing na Revista Business Review Brasil

Na edição de setembro da Revista Business Review Brasil, nosso Diretor Executivo, Mattheus Rocha, tira todas as dúvidas sobre investimentos em marketing em tempos de crise. Você pode acessar o conteúdo na íntegra neste link: http://bit.ly/1NNR2Aj

 

Caso prefira, pode ler a reprodução do artigo abaixo.

Investir ou não investir em marketing durante a crise econômica?

A fábula A Cigarra e a Formiga representa perfeitamente uma metáfora às empresas que se preparam, ou não, para os períodos de crise. Assim como a formiga trabalha duro no verão para acumular recursos e poder passar o inverno com tranquilidade, a cigarra não se preocupa com a situação e, uma hora, precisa pagar o preço…

O capitalismo tem como uma de suas principais características ciclos de crises. Portanto, esse período conturbado que estamos vivendo não é nenhuma novidade. E, quando isso acontece, empresas que não se preparam para estes momentos precisam tomar atitudes drásticas, como demissões em massa, cortes de investimento, entre outras…

E, geralmente, o marketing e a publicidade são alguns dos primeiros setores a receber cortes de investimento. Mas, apesar dessa crise atual, nunca tivemos um cenário tão favorável ao empreendedorismo, propiciado, em boa parte, graças à internet e suas possibilidades de estratégias de inteligência de negócio aplicadas ao marketing digital.

A internet é uma mídia muito barata, se comparada à publicidade tradicional (impressos, rádio e TV). Além disso, oferece maiores possibilidades de mensuração de resultados e retorno sobre o investimento, bem como um poder de interatividade completamente diferenciado. Os internautas são formadores de opinião e engajam em causas que os motivam, ampliando o alcance de ações de forma viral.

A capacidade de segmentação de ferramentas como o Facebook Ads, por exemplo, é incrível, com possibilidades de filtros por interesses, atividades, hábitos… É possível criar uma campanha para brasileiros que pretendem viajar para Berlim, para se ter uma ideia! Algo inimaginável em publicidade tradicional… Além dos fatores citados, o planejamento estratégico de comunicação na internet conta com plataformas e redes sociais que são um prato cheio.

Vou citar um exemplo: uma empresa que pretende se posicionar como referência em seu nicho de atuação pode estudar o comportamento de seu público-alvo não somente a partir dos sites de redes sociais que ele acessa frequentemente, mas também deve observar que tipos de dúvidas ele tem e apresenta em sites como o Yahoo! Respostas ou em fóruns…

Ações como essa possibilitam a oportunidade de montar um cronograma de criação de conteúdo realmente útil para os internautas, que responda suas dúvidas, que dialogue diretamente com seus desejos e necessidades de consumo, tanto de produtos, como de serviços e, principalmente, de informação… Ou seja, com um correto planejamento estratégico, é viável criar cases de sucesso para empresas e personalidades de qualquer tipo de nicho de atuação. Basta definir estratégias e posicionamentos assertivos e mensuráveis.

Por isso, não só é possível, como é muito importante, investir em marketing durante a crise econômica, a partir de orçamentos viáveis para empresas de qualquer porte, e com taxas positivas de retorno sobre o investimento. Mas, antes de pensar em bombar, é imprescindível conhecer os hábitos de seu público-alvo, que mídias ele utiliza e como ele se comporta.

Se seu projeto é B2B, você deve planejar ações no LinkedIn, não no Facebook. Já se você tem uma empresa com foco em B2C, seu público, muito provavelmente, estará no Facebook. Se você tem uma loja virtual de roupas ou produtos de apelo visual, é importante marcar presença no Pinterest e no Instagram, para citar alguns exemplos.

Também é fundamental entender o volume e a intenção de buscas em mecanismos como o Google e o Bing. A estratégia que mais faz a diferença atualmente é o investimento em produção de conteúdo inédito, de qualidade e útil ao internauta. E a palavra-chave da vez é otimização. A grande diferença entre gastar dinheiro e investir está na otimização.

Muita gente se confunde achando que para ter bons resultados no Google AdWords, a plataforma de links patrocinados do Google, basta pagar mais pelo clique. Não é bem assim que funciona… Na realidade, o algoritmo do AdWords privilegia a qualidade do anúncio, medida pelo índice de qualidade. Mas como isso funciona na prática?

Vamos supor que você dê um lance de R$ 1 por uma palavra-chave e seu índice de qualidade para esse anúncio seja 10, pois a página de destino da campanha está totalmente de acordo com seu anúncio, é eficiente e oferece uma excelente experiência de navegação ao internauta que clicar no link patrocinado, realmente proporcionando a resposta ao que ele pesquisava. Já seu concorrente dá um lance de R$ 2 para essa mesma palavra-chave, mas tem um índice de qualidade 4.

Ou seja, mesmo dando um lance menor que seu concorrente, a metade, seu anúncio aparecerá em um posicionamento melhor. Isso quer dizer que, ao entender tecnicamente o funcionamento algorítmico das mídias com as quais você trabalha, além do comportamento de seu público-alvo, suas campanhas online terão um desempenho muito melhor e renderão um retorno sobre o investimento bastante positivo.

A principal dica nesse período de crise econômica é trabalhar uma estratégia de comunicação digital integrada entre as principais mídias utilizadas em seu projeto. É preciso tornar seu conteúdo encontrável pelo seu público-alvo, segmentar sua audiência e fidelizá-la. Traduzindo em exemplo: você pode tornar seu conteúdo encontrável pelo seu público-alvo no Google, segmentar sua audiência em campanhas no Facebook Ads e fidelizá-la utilizando e-mail marketing.

Aí, é só correr pro abraço!

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