2020 é ano de eleições e, com isso, o mercado de marketing digital político se agita. Além de embarcar em novas estratégias e planejamentos focados no período eleitoral e no conteúdo diferenciado compartilhado em momentos como esse, é importante estar atento às políticas que as principais plataformas impõem quando o assunto é conteúdo patrocinado.
Em 2018, o Facebook realizou uma grande mudança nesta área, exigindo que os anúncios relacionados ao campo político viessem com uma indicação de que eram voltados para esta temática. Esta mudança foi uma das maiores novidades no último período eleitoral, mas este ano outras plataformas já se pronunciaram sobre o tema.
Facebook e Instagram
Segundo a Central de Ajuda de Anúncios, anúncios sobre política são aqueles “preparados por, em nome de ou relacionado a um candidato atual ou ex-candidato a um cargo público”. Para quem tiver interesse em anunciar conteúdo com estas características, é preciso passar pelo processo de autorização da plataforma.
Este processo já está em vigor desde 2018 e neste ano continuará sendo necessário. Uma das exigências é que os anunciantes residam no país de destino. Os anúncios em questão devem ter um aviso legal com nome e a entidade responsável por pagar por eles. Caso as exigências não sejam cumpridas, o anúncio será pausado e só poderá ser veiculado novamente após a regularização da situação.
Se você pretende utilizar esta plataforma para impulsionar conteúdos políticos, procure agora mesmo uma agência especializada em marketing digital político para começar os processos necessários para a legalização dos anúncios.
A rede de textos rápidos e curtos, muito utilizada para conteúdos que possuem maior apelo jovem e com um grande alcance também divulgou algumas diretrizes sobre as opções de anúncio político em sua plataforma. Por mais que não seja a maior rede utilizada no país, sem dúvidas tem um grande apelo quando o assunto é mobilização social.
A rede também possui uma série de restrições para anúncios políticos, mas, especificamente no caso do Brasil, a plataforma decidiu por anular os anúncios com temática de campanha eleitoral. Segundo o CEO do Twitter, “(Nós) acreditamos que o alcance da mensagem política deve ser conquistado, e não comprado”.
Spotify
A plataforma de streaming de música também possui espaço para anúncios publicitários. Nos planos gratuitos, o usuário escuta anúncios em formato de áudio de 30 segundos. A gigante da música também atualizou suas diretrizes sobre anúncios de temática política para o ano de 2020. Segundo os termos de funcionamento e condições para anunciantes, estão proibidos anúncios de campanha política no Spotify.
Ao lado do Twitter, é mais uma plataforma que decide pela restrição total desta temática. Só o Facebook permanece na contramão deste movimento, permitindo que os anúncios sejam veiculados, mesmo com a identificação necessária e algumas restrições.
O gigante das pesquisas também já divulgou sua política para os anúncios com temática política em 2020. Para restringir o alcance deste conteúdo, a plataforma decidiu reduzir drasticamente as opções de segmentação disponíveis. Serão permitidas apenas configurações de localização geográfica (exceto um raio ao redor de um local); idade e sexo; e opções de segmentação contextual, por exemplo: canais de anúncio, temas, palavras-chave em sites, aplicativos, páginas e vídeos.
Segundo pronunciamento oficial da empresa, estas medidas visam aumentar a confiança do usuário no conteúdo divulgado pela empresa: “Temos orgulho de que as pessoas usam o Google para achar informações relevantes e de que candidatos nos utilizem para levantar doações, mas dado o contexto sobre a propaganda política, queremos melhorar a confiança dos eleitores nos anúncios políticos que exibimos.
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