A crise social, econômica e sanitária oriunda da pandemia de Covid-19 trouxe diversas duras lições para todo mundo, inclusive para as empresas, independentemente do porte ou ramo de atuação. Uma das principais, sem dúvidas, foi reforçar a importância do desenvolvimento de assertivas estratégias de marketing digital, principalmente para as pequenas e médias empresas, que sentiram com maior intensidade os baques da crise.
Pensando nisto, trazemos neste texto questões referentes ao marketing digital na pandemia, especificamente no que se refere ao investimento em advertising, ou seja, em anúncios, considerando a ampla gama de possibilidades existentes (Google Ads, Social Ads, Out of Home etc.). No contexto atual, no qual as pessoas passam muito menos tempo “out of home” (parafraseando o conceito publicitário), é claro que o marketing digital adquiriu uma centralidade ainda maior.
Os ensinamentos da crise de 2008
No universo publicitário, aprendemos desde muito cedo que nunca devemos agir no escuro. Por mais inédita que seja uma situação, como é o caso da pandemia atual (considerada a maior crise de nossa geração, sendo comparada com a crise da gripe espanhola no começo do século passado, há mais de 100 anos), sempre podemos aprender com experiências anteriores. Considerando as implicações econômicas severas da pandemia, podemos aprender, por exemplo, com os ensinamentos deixados pela crise econômica iniciada em 2008.
No meio publicitário, é bastante famosa a máxima: “quando os tempos são bons, você deveria anunciar; quando os tempos são ruins, você tem que anunciar” (em tradução para a expressão em inglês “When times are good you should advertise. When times are bad you must advertise.”). Com a distinção no inglês entre os modais “should” e “must”, no qual o último representa praticamente uma obrigatoriedade, o sentido da expressão fica ainda mais completo.
Os perigos de considerar supérfluos os investimentos em publicidade
Portanto, um grande perigo é cair no engano de que investimentos publicitários são supérfluos e desnecessários. Sabe quando uma família entra em crise financeira e os pais cortam primeiro a TV a cabo, e não a cesta básica? Utilizar esse raciocínio para pensar os investimentos em marketing pode ser extremamente perigoso, ainda mais num cenário em que a margem de erro é bastante pequena.
É claro que isso não significa gastar desmesuradamente, afinal de contas a crise reforça a necessidade de racionalizar ainda mais todas as fontes de dispêndio de recursos, inclusive os investimentos em marketing e comunicação.
A crise de 2008 em números
Feitas estas considerações, devemos apresentar números para reforçar os argumentos apresentados. De acordo com a revista Forbes, no rescaldo da crise de 2008 os investimentos em publicidade diminuíram nos EUA em 13% (no geral). Dentro deste universo, os tipos de investimentos com maior corte foram em jornais (27%), rádio (22%), revistas (18%) – três segmentos que já vinham em queda pelas próprias transformações tecnológicas -, out of home (11%), televisão (5%) e digital (2%). Ou seja, a própria queda de somente 2% em publicidade on-line já mostra com clareza a resiliência deste tipo de investimento, ainda mais considerando o quanto ele avançou desde 2008.
Portanto, considerando um mercado extremamente competitivo e o boom do consumo de conteúdos digitais por parte das pessoas devido ao maior tempo de permanência em casa, não é de se esperar cortes estrondosos na publicidade digital das empresas. Pelo contrário: a tendência é enxergar o marketing digital como uma das estratégias para lidar com a crise, ainda mais com a vertiginosa expansão de modalidades de e-commerce serviços de delivery, vendas em redes sociais etc.
Um exemplo bastante interessante foi o crescimento da Amazon no pós-crise de 2008. Com aumento dos investimentos em publicidade, a empresa apresentou aumento de 29% em suas vendas no ano de 2009, justamente em meio à recessão. Isso foi resultado direto da racionalização dos investimentos em publicidade de acordo com alterações nos padrões de consumo, como a ênfase em livros digitais ao invés de livros físicos.
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No portfólio da Fizzing já temos observado com bastante clareza a transformação digital de pequenos empreendedores, com a criação de lojas virtuais para clientes de diversos segmentos, com obtenção de ótimos resultados em conversões (vendas on-line). Aumentos realmente exponenciais, como já apresentamos por aqui em textos anteriores.
Considerando tudo que foi apresentado acima sobre a importância do marketing digital na pandemia, é de suma importância contar com o suporte de uma agência experiente e certificada, como a Fizzing 360º, agência de publicidade, marketing digital e comunicação integrada com escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo. Temos à sua disposição uma série de soluções para ajudar a impulsionar o seu negócio num momento em que a margem de erro diminuiu bastante (zerou em alguns casos). Entre em contato e veja como podemos contribuir para o seu negócio!