Os Democratas, partido do atual presidente americano Barack Obama, vão adotar a liberdade na internet como parte da plataforma política oficial de 2012. Durante uma entrevista para a Reddit, na qual os usuários das redes sociais lhe faziam perguntas, Obama abordou várias questões lançadas pelos internautas, que vão desde seu jogador favorito da NBA, até a polêmica decisão de mover as forças dos EUA no Afeganistão.
Obama vai lutar pela liberdade na internet
Embora Obama tenha respondido diversas perguntas que abrangem várias questões, um dos temas mais relevantes foi se o presidente apoiava a liberdade na internet e se ele adicionaria a questão na plataforma política democrata de 2012. O presidente ressaltou que lutará muito para ter certeza de que a internet continue sendo um fórum aberto para todos, desde aqueles que estão expressando uma ideia, até aos que querem começar uma empresa. Apesar de haver divergências pontuais sobre os detalhes de várias propostas legislativas, o presidente disse que não vai se desviar deste princípio, e que será parte da plataforma política dos democratas.
A revelação do presidente Obama veio poucas horas depois do Partido Republicano apresentar oficialmente a plataforma política de 2012, que confirma o suporte para a liberdade na Internet. No documento, eles prometem remover barreiras regulatórias que impedem as empresas de lançar novas tecnologias, para evitar que os Estados membros da União Internacional de Telecomunicação das Nações Unidas ganhem mais controle sobre a governação da Internet, e para proteger os direitos dos usuários da Web.
Os Democratas afirmam que Obama buscou garantir mais privacidade para os cidadãos, trabalhando contra os prejuízos causados pela disseminação de arquivos protegidos por direitos autorais em sites ilegais de compartilhamento. A definição de liberdade na internet e a visão de liberdade do democrata se diferem significativamente. O partido de Obama tem uma noção de que o apoio a liberdade na internet irá possibilitar a ampliação da atuação das empresas, para que, sem a intervenção do governo, elas possam disseminar seus arquivos e agir mais livremente também com suas ações de marketing digital.
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