Muito conhecidas também como um tribunal, as redes sociais têm internautas que, cada vez mais, julgam os comportamentos das pessoas e marcas. Tal atitude ganhou um nível tão alto de posicionamento, que o movimento social recebeu o nome de cultura do cancelamento. Essa ação tem gerado crises nos “cancelados”, que precisam lidar com essa situação e reduzir os prejuízos que isso possa causar.
O que é a cultura do cancelamento?
Utilizado, geralmente, para invalidar contratos, o termo “cancelar” agora é empregado para excluir pessoas e marcas. Praticada, principalmente, no Twitter com o famoso exposed, a cultura do cancelamento consiste em um linchamento virtual, onde os internautas expõem um tweet antigo ou um erro atual, por exemplo, e condenam o cancelado, atacando com mensagens de ódio e parando de seguir nas redes sociais.
Assim como diversos movimentos surgem com boas intenções e transformam-se em ações que acabam arruinando completamente outros, a cultura do cancelamento originou-se com o objetivo de atrair a atenção de todos para causas como justiça social e preservação ambiental. No entanto, foi popularizada em 2017, quando surgiu o movimento Me Too, em Hollywood, com o intuito de realizar e divulgar denúncias de assédio sexual sofrido por mulheres. Porém, atualmente, não é necessário cometer um crime para ser cancelado, basta ter uma opinião diferente dos juízes da internet.
Riscos que a cultura do cancelamento pode causar
Os riscos e prejuízos causados em uma marca ou na vida de uma pessoa, seja ela uma figura pública ou não, são grandes. Um caso que tomou grandes proporções negativas, tanto midiática quanto financeira, foi o de uma digital influencer que, após contrair o vírus do covid-19 e ser curada, fez uma festa com amigos em meio à pandemia e isolamento social. Recebendo uma enxurrada de críticas, ela ficou afastada das redes sociais por quase três meses, perdeu milhares de seguidores e teve um prejuízo de mais de R$ 2 milhões com a suspensão de parceria com grandes marcas, que não quiseram mais associar sua imagem com a da influencer.
Assim como a influencer, a marca Bombril também foi cancelada. Com um produto intitulado como Krespinha há quase 70 anos no portfólio e sem nenhuma publicidade dele nos últimos anos, a Bombril foi condenada pelos internautas, que relembraram uma propaganda veiculada nos anos 1950, em que mostra uma boneca preta com cabelo crespo ao lado de uma palha de aço com o nome de Krespinha. Muitas acusações de racismo foram feitas com #BombrilRacista pela associação do cabelo crespo com a palha de aço. Isso fez com a marca retirasse o produto do site e fizesse um pronunciamento.
Como evitar ou reverter o cancelamento com estratégias de marketing digital
Para que o mesmo não aconteça com sua marca, há estratégias de marketing que podem ser realizadas. Primeiramente, é necessário rever toda a comunicação do seu negócio, até dos projetos mais antigos, a fim de evitar problemas futuros. Além disso, se inteirar sobre as pautas sociais discutidas e posicionar-se somente de acordo com aquelas que sua empresa se identifica.
Caso já tenha sido cancelada, é preciso analisar se há um erro por parte da sua marca e, se sim, corrigi-lo. É necessário ter uma estratégia de comunicação para saber o momento exato de se calar e de se comunicar com o seu público e demonstrar que está sempre aberto à mudança e ao diálogo.
Conte com profissionais de marketing digital
Baseado nisso, é fundamental que sua marca possa contar com uma agência que possua uma excelente equipe de marketing. A Fizzing 360°, agência de publicidade, marketing digital e comunicação integrada, está preparada para estudar o seu caso, traçar uma estratégia e diminuir ao máximo os riscos que o seu negócio possa se envolver. Com escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo, estamos dispostos a te atender e colaborar com o crescimento da sua marca.